O Desafio da Aprendizagem
No presente artigo, busco refletir sobre uma questão central no processo de ensino-aprendizagem: a relação professor-aluno e o desafio da excelência da formação dos educando, considerando todas as suas dimensões.
A centralidade da questão reside no fato de a mesma trazer à tona o desafio, nada fácil de enfrentar e resolver, da construção de relações de proximidade e empatia com os educando, visando a garantir a excelência do ensinar e do aprender, principalmente em sala de aula, de modo que essa relação favoreça o alcance dos objetos da ação pedagógica. Podemos dizer, em última análise, que a qualidade, a efetividade e os impactos do processo de ensino-aprendizagem, em grande medida, dependem não só da seleção de conteúdos, organização e sistematização didática do trabalho, mas da relação de proximidade e empatia construída entre professores e alunos, tarefa inicialmente colocada para o corpo docente na atividade escolar. Na primeira parte do artigo, contextualizo o problema, apresentado de forma abreviado a questão da relação professor aluno.
Maturana, 1998. A segunda concepção e prática docente referente ao processo de ensino-aprendizagem podem ser caracterizadas como dialoga (FREIRE, 1987). Essa concepção parte de outro pressuposto, onde a atitude dialoga é, antes de tudo, uma atitude de amor, humildade e fé no ser humano, no seu poder de fazer e de refazer, de criar e de recriar. Portanto, o“ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. (FREIRE, 1996, p. 21); o aprender, nessa perspectiva dialógica, é mais que uma relação de saber; é relação de existência de vida; aprender é uma modificação estrutural não do comportamento, mas da convivência (MATURANA, 1998). O processo de ensino-aprendizagem decorre então de uma relação entre parceiros, onde todos ensinam e todos aprendem. Numa relação como essa, onde professores e alunos se sentem acolhidos em seus saberes e experiências, constroem junto o conhecimento alegram-se juntos pelas descobertas
que fazem, percebem junto o movimento da vida e da convivência no ato de ensinar e aprender coletivamente, produzindo proximidade, empatia.
Pesquisa com professores inseridos no pacto criado para a melhoria da alfabetização na idade certa com uma sigla (PNAIC) é um dos programas que visou uma qualidade de formação continuada, sendo assim os grandes desafios da alfabetização está sendo garantidos, os alunos e professores a melhoria do ensino público, elevando o índice de desenvolvimento do país. Dessa forma o presente contexto tem como objetivo relatar o grande desafio encontrado durante a floração dos professores alfabetizadores no município de Jauru – MT. Este feedback se configurou na resistência dos professores em passar e colocar em pratica os conteúdos ministrados com base em uma competitiva de inserir a criança na cultura escrita com base na concepção que sustente e que busque o desenvolvimento do ensino da leitura e da escrita, no mundo que insere...
A formação inicial aprenderam a alfabetização e como lidar com desafios, se for abordar o grande índice de 2.4 foi para 4.9, esperamos com esse projeto de criança que chegam aos oito anos de idade em estarem alfabetizado, e outra dificuldade encontrada foi a insatisfação dos docentes com as condições de trabalho e com seus salários. Hoje todos os professores ingressados no pacto ficaram dispostos a estudarem as dificuldades encontradas dentro da sala de aula. Mas a maioria dos docentes e alunosaceitou repensar sobre seu modo de planejar, de organizar a rotina da sala de aula. O processo de ensino de aprendizagem como mediadores. Pensa que é de grande valia pode participar das trocas de experiências feitas pelos próprios alunos. Sendo assim posso afirmar que o município de Jauru – MT abraçou essa causa obtendo grande êxito; segundo os docentes Claudia Maria, Viviane... Que demonstrou grandes avanços no processo ensino-aprendizagem lotados na escola Lourdes Maria de Lima. (Rua Gonçalves Dias).
Portanto...
Sabendo que a construção de relações de proximidade, empatia e significado, no processo de ensino-aprendizagem, será sempre um desafio, visto que é
contextualizada, isto é, precisa considerar a história, o ambiente, as trajetórias formativas de professores e alunos, seus saberes e experiências, etc., pode-se apontar algumas recomendações que podem contribuir na superação do desafio de construir relações de proximidade e empatia, e perseguir a excelência no ensinar e no aprender. Destaco, pois, as seguintes:
1.1– É preciso adotar uma postura dialógica, fundada na construção parceira do saber e na afirmação da vida de cada ator do processo educativo;
1.2– Construir coletivamente um ambiente de aprendizagem onde todos possam se escutados, sentirem-se acolhidos e valorizados em seus saberes e experiências, implicando o conhecimento das histórias, trajetórias, perfil dos alunos, de seus gostos, problemas e dificuldades;
1.3– Estabelecer, em cada aula ou espaço de ensino-aprendizagem, condições alegres e bonitas para se trabalhar, vivenciando momentos de inquietação epistemológica, produção individual e coletiva, sistematização e valorização das descobertas, procurando identificar os significados da convivência pedagógica;
1.4– Trabalhar o gosto pela curiosidade e a investigação, motivando e fomentando atitudes e práticas produtivas, procurando dar um sentido social para a produção do saber;
1.5– Criar espaços de avaliação, entendendo-a não só como aferição de resultados do ensino-aprendizagem, mas como identificação dos sentidos e significados dos saber e do fazer epistemológico e social.
E este artigo foi feitos entrevista com alguns professores do Pacto: Izabel Cristina de Lemos, Claudia Maria.
Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FEITOSA, Sonia Couto Souza. “Método Paulo Freire: princípios e prática de uma concepção popular de educação” Dissertação de mestrado defendida na FE-USP (1999).
FONSECA, Afonso H Lisboa da Às Condições Facilitadoras Básicas como Princípios do Método Fenomenológico-Existencial>II. A relação empática empatia e dialogicidade 2000.
MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política Belo Horizonte, Ed. UFMG, 1998.
·Dialogicidade
·Relação ensino-aprendizagem
·Relação professor-aluno
·Comunidades